A história do cobogó (elemento vazado) tem início em Recife, na década de 1920, quando três profissionais buscavam uma solução para permitir a ventilação dos ambientes internos sem sacrificar a privacidade e proporcionando iluminação natural.
Amadeu Oliveira Coimbra, Ernesto August Boeckmann e Antônio Góis foram os três engenheiros responsáveis por criar e batizar o cobogó – nome que resulta da combinação da primeira sílaba dos sobrenomes dos criadores deste elemento vazado tipicamente brasileiro.
O cobogó na arquitetura brasileira
A popularidade do cobogó cresceu rapidamente. Ele foi amplamente utilizado em projetos arquitetônicos no Brasil, principalmente na região Nordeste, durante a década de 1950 e 1960. Ele se tornou um elemento icônico da arquitetura modernista brasileira, e foi utilizado em projetos de importantes arquitetos brasileiros, como Oscar Niemeyer, Lina Bo Bardi e João Batista Vilanova Artigas.
Além do Brasil, os cobogós também foram utilizados em projetos arquitetônicos em outros países da América Latina e em outros continentes, como África e Europa. Hoje, o material ainda é utilizado em projetos de arquitetura e design de interiores e são vistos como elementos decorativos e históricos, valorizados por sua estética única e suas propriedades de ventilação e iluminação.
Mas, o que é elemento vazado?
O cobogó é um tipo de tijolo oco, geralmente feito de cerâmica ou concreto. Eles são geralmente projetados para se encaixar juntos e formam uma estrutura que permite a passagem de luz e de ar. Os elementos vazados são comumente usados em paredes externas, fachadas e como artigos decorativos em ambientes internos.
Em projetos de arquitetura, os cobogós são usados para proporcionar ventilação natural e iluminação interna. Eles permitem que a luz e o ar penetrem através das paredes ocas, o que pode ajudar a reduzir a necessidade de sistemas de ventilação mecânica e iluminação artificial. Além disso, eles também podem ser usados para criar efeitos visuais interessantes, como padrões de luz e sombra.
Os cobogós também são valorizados por sua estética única. Eles são vistos como elementos decorativos e históricos, e são frequentemente usados em projetos de arquitetura modernista e contemporânea para adicionar um toque de originalidade e personalidade aos edifícios.
Além disso, os cobogós de concreto, por exemplo, são conhecidos por sua durabilidade e resistência às intempéries, o que os torna ideais para uso em projetos de arquitetura externa.
Cobogó de concreto
Os cobogós de concreto são fabricados a partir de uma mistura de cimento, água e agregados. Eles são moldados em formas e, em seguida, curados antes de serem usados nos projetos. Eles são conhecidos por sua durabilidade, em comparação com outros materiais, além de possuírem boa resistência mecânica e capacidade de suportar cargas.
Os elementos vazados de concreto são versáteis, pois podem ser encontrados em diferentes tamanhos, formas e cores. Isso os torna ideais para projetos que requerem personalização e adaptabilidade.
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